CONCLUSÕES SOBRE O FRAX E REFERÊNCIAS

A ferramenta FRAX permite avaliar o risco de fratura e facilita a elaboração de estratégias para combater o crescente problema das fraturas por osteoporose. Esta ferramenta é acessível a médicos e pacientes, selecionando melhor o segmento da população que deve ser tratada e provendo ensinamentos sobre a osteoporose e seus fatores de risco. Neste particular o FRAX torna-se uma ferramenta educacional, pois pode demonstrar, durante uma consulta, que a correção de fatores de risco modificáveis (fumo, álcool, glicocorticoides) pode diminuir o risco de fratura a longo prazo.

O FRAX é uma ferramenta dinâmica baseada totalmente em evidências clínicas, devendo ser considerada uma plataforma tecnológica que continuará seu aperfeiçoamento com a validação de novos fatores de risco e o ingresso de novos modelos nacionais específicos.

FRAX não deve ser considerado o padrão-ouro para a avaliação do paciente. Seu objetivo é ser uma plataforma de referência que pode ser usada criteriosamente no momento da decisão clinica tomada em comum pelo médico e o paciente.

Referências para estudo

Kanis JA et al . 2017 J Clin Densitom 20:360-367.

Kanis JA , et al. 2008. Case finding for the management of osteoporosis with FRAX ® —Assessment and intervention thresholds for the UK . Osteoporos Int 19 : 1395 – 1408

Kanis JA et al. Guidance for the adjustment of FRAX according to the dose of glucocorticoids . Osteoporos Int 2 : 809 – 16. 2011

Zerbini CAF, Szejnfeld VL, Abergaria BH, Johansson H, Harvey N, Kanis JA, McCloskey EV. Incidence of hip fracture in Brazil and the development of a FRAX model. Archives of Osteoporosis (2015) 10; 28

Compston JE, Cooper A., Cooper C, Francis K, Kanis JA, Marsh D, McCluskey EV,Reid DM, Selby P, Wilkins M, National Osteoporosis Guideline Group (NOGG). Guidelines for the diagnosis and management of osteoporosis in postmenopausal women and men from the age of 50 years in the UK. Maturitas 2009;62:105-108.

De Laet C, Oden A, Johnell O, et al. The impact of the use of multiple risk factors on case finding strategies: a mathematical framework. Osteoporosis Int. 2005;16:313-8.

Kanis JA, Johnell O, De Laet C, et al. International variations in hip fracture probabilities: implications for risk assessment. Journal of Bone & Mineral Research. 2002;17:1237-44.

Kanis JA, Johnell O, Oden A, et al. Ten year probabilities of osteoporotic fractures according to BMD and diagnostic thresholds. Osteoporosis Int. 2001;12:989-95.

Kanis JA, Johnell O, Oden A, et al. FRAXTM and the assessment of fracture probability in men and women from the UK. Osteoporosis Int. 2008;19:385-97.

Kanis JA, McCloskey EV, Johansson H, et al. Development and use of FRAX® in osteoporosis. Osteoporosis Int. 2010;21(suppl. 2):S407-13.

Kanis JA, Oden A, Johansson H, et al.

FRAX® and its applications to clinical practice. Bone. 2009;44:734-43.

Kanis JA, McCluskey E, Johansson H, Oden A, Leslie WD . FRAX with and without bone mineral density. Calcif Tissue Int 2012;90:1-13.

Komatsu RS, Ramos LR, Szejnfeld VL. Incidence of proximalfemur fractures in Marilia, Brazil. J Nutr Health Aging. 2004;8(5):362-7.

Castro da Rocha FA, Ribeiro AR. Low incidence of hip fractures in an equatorial area. Osteoporos Int. 2003;14(6):496-9.

Schwartz AV, Kelsey JL, Maggi S, et al. International variation in the incidence of hip fractures: cross-national project on osteoporosis for the World Health Organization Program for Research on Aging. Osteoporos Int. 1999;9 (3):242-53.

Silveira VA, Medeiros MM, Coelho-Filho JM, et al. Hip fracture incidence in an urban area in Northeast Brazil. Cad SaudePublica. 2005;21(3):907-12.

Ström O, Borgström F, Kleman M, et al. FRAX® and its applications in healtheconomics Cost-effectiveness and intervention thresholds using bazedoxifene in a Swedish setting as an example. Bone. 2010;47:430-7.

Cadastre-se

Para ver este conteúdo, preencha o formulário abaixo:

Fechar
Cadastre-se

Antes de acessar, fale um pouco mais sobre você!

Fechar